domingo, 31 de agosto de 2014

Acidentes Industriais e Análise de Riscos

Certamente você já se deparou com notícias de acidentes industriais. Equipamentos que explodiram, incêndios que se formaram e refinarias que vazaram são exemplos que vemos todos os anos nos noticiários. O que você talvez ainda não tenha percebido é que, no caso da indústria, um dos responsáveis pela ocorrência destas tragédias é o Engenheiro Químico. Uma vez que é ele quem detem o conhecimento e controle das ações dos operadores.

Um destes incidentes ocorreu numa refinaria dos Estados Unidos:



Este vídeo possui legendas, selecione a opção watch on youtube e ative-as. Ou assista aqui.

O acidente da refinaria Tesoro poderia ter sido evitado caso a equipe responsável tivesse realizado uma análise de riscos. E você, hoje, saberia como evitar o acidente ou amenizar suas consequências? Pois saiba que a EPEQ abrirá as inscrições para o curso "Análise de Riscos" no dia 08/09 às 20h. Não perca esta oportunidade!

domingo, 24 de agosto de 2014

E se você se deparar com a análise de riscos no seu estágio?

Na semana passada, explicamos um pouco sobre o que é uma Análise de Riscos e a sua crescente importância (confira aqui). Para confirmar o valor desse estudo, hoje apresentaremos a opinião de alguém que já teve um contato maior com o tema.

O engenheiro químico Carlos Henrique de Mattos, recém-formado pela UFPR, se deparou com uma análise de riscos no seu estágio e enfrentou algumas dificuldades. Ele nos forneceu informações sobre essa experiência, que estão expostas a seguir.

1) Onde você teve contato com uma análise de riscos?
Na empresa em que fiz estágio, Novozymes Latin America.

2) A empresa já tinha feito essa análise? Teve algum motivo especial para realizarem-na?
Sim, já tinha. Mas eles precisavam "refazer", pois viram que na análise de risco que eles fizeram algumas coisas ficaram de fora. Mas demorou anos para eles perceberem isso. Perceberam porque teve um acidente fatal numa outra filial.

3) Quais foram as maiores dificuldades encontradas? 
A falta de conhecimento do assunto. Comecei fazendo sem utilizar ferramentas de análise de risco e sem conhecimento das NR (Normas Regulamentadoras) e das BPF (Boas Práticas de Fabricação). A experiência das pessoas envolvidas me ajudou, pois meu trabalho de campo precisava de certo conhecimento prático. Mas nenhum deles conhecia métodos sistemáticos de análise de risco. Acabei estudando um pouco e utilizei mais o método HAZOP para ajudar a avaliar os riscos, mas eles tinham mais experiência prática de processo. A maior dificuldade foi que a planta cresceu e muitas coisas não poderiam ser mudadas sem um investimento alto, como por exemplo, movimentação de equipamentos.

4) Você chegou a presenciar o fim dessa análise? Foram obtidos os resultados esperados?
Sim. Foram priorizados os riscos mais altos, que pudessem afetar o maior número de pessoas, e foram feitos investimentos.

5) Qual é a importância de estudar esse tema?
A importância principal, eu acho, é a "não perda de tempo" na hora de avaliar os perigos inerentes de uma indústria. Muitas vezes tinham reuniões do comitê que achei desnecessárias, podendo-se focar nas coisas mais importantes e urgentes tendo conhecimento das ferramentas adequadas.

Pudemos confirmar, a partir dessa entrevista, que a análise de riscos de uma empresa possui uma grande importância. Isso porque ajuda a prevenir diversos problemas operacionais e/ou acidentes, ou, em outros casos, a descobrir a origem de problemas que já ocorreram e remediá-los. Isso ocorre a partir de métodos de análise, como o método HAZOP, citado acima.

Mais informações sobre o assunto serão divulgadas nas próximas semanas, assim como sobre o curso de Análise de Riscos preparado pela EPEQ. Fique de olho no nosso site e, em breve, venha estudar conosco esse tema de grande importância!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

“Cursos Anteriores”: Tópicos de Processos em Batelada no XIX COREEQ

A Escola Piloto de Engenharia Química ministrou no XIX Congresso de Estudantes de Engenharia Química Sul/Sudeste seu Mini Curso “Tópicos de Processos em Batelada”. A carga horária de 8 horas foi dada nas tardes dos dias 22 e 23 de julho. 

Estudantes de várias universidades do Brasil, como UFPR, UFMG, UFRJ, UFRGS, UFRN, entre outras, participaram do curso, totalizando 42 alunos. 


Ao final do curso os alunos obtiveram conhecimento geral sobre Processos em Batelada, abrangendo modelagem, planejamento e otimização, além de reaproveitamento de água e energia.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

“Cursos Anteriores”: Planejamento e Operação de Processos em Batelada

Entre os dias 17 e 28 de março de 2014, a Escola Piloto de Engenharia Química da UFPR forneceu aos estudantes de Engenharia Química de Curitiba o curso “Planejamento e Operação de Processos em Batelada”.

O curso, que possuiu um total de 15 horas, foi assistido por 30 alunos, não só da UFPR, mas também da PUC-PR.


A ementa do curso englobava conhecimentos sobre planejamento, otimização e modelagem de Processos em Batelada. Abordando, também, cristalização, destilação e reatores descontínuos. Ainda, conceitos de minimização de águas e reaproveitamento energético também estiveram presentes nos seis dias de aula.

Houve uma grande procura pelo curso, e as 30 vagas foram preenchidas mais rapidamente que qualquer outro curso dado pela EPEQ, esgotando-se em apenas 5 minutos. Devido à grande procura pelo curso, há a possibilidade de esse ser ministrado novamente, ainda esse ano, aos estudantes que não tiveram a possibilidade de assistir às aulas.

domingo, 17 de agosto de 2014

Mas afinal, o que é Análise de Riscos?

Situações emergenciais ou urgentes não são cenários tão raros na vida profissional. Ao se deparar com um problema, qualquer profissional deve tentar resolvê-lo de forma rápida, eficiente e de forma que ele não volte a se repetir. Quanto mais rápidas, eficientes e duradouras forem as medidas tomadas por este funcionário, melhor qualificado ele será.

Contudo, empresas não podem depender de uma escolha rápida e imediata de algum responsável toda vez que enfrentarem adversidades. As consequências decorrentes de uma escolha errada podem ser tão graves quanto à morte de funcionários, grandes perdas materiais ou financeiras, ou ainda causar grandes danos ambientais. Por isso a Análise de Riscos existe.

Segundo a definição da FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental, do Rio Grande do Sul) em seu Manual de Análise de Riscos Industriais, a Análise de Riscos (AR) “constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas que aplicados a uma atividade proposta ou existente identificam e avaliam qualitativamente e quantitativamente os riscos que essa atividade representa para a população vizinha, ao meio ambiente e à própria empresa”.  Em outras palavras, a AR surgiu para identificar os riscos inerentes a atividades determinadas a fim de prever quais são suas possíveis decorrências, no caso do perigo a elas associado vir a se materializar.

Ao se fazer esta análise, as empresas poderão planejar de que forma agir e prevenir essas situações emergenciais, visando rapidez, eficiência e durabilidade nestas medidas.

Existem diversas técnicas que podem ser utilizadas para se estudar um risco. Algumas delas são classificadas como “Bottom-Up” ou seja, de baixo para cima, em que a partir de um risco, desdobram-se se diversos perigos e consequências. Outros métodos são os “Top-Down”, ou de cima para baixo, em que, a partir de alguma consequência indesejável, se deduz quais riscos poderiam ser suas causas (tendo em vista que uma ação pode ter mais de uma causa).



E aí? Se interessou em conhecer um pouco mais sobre Análise de Riscos? Então acompanhe nosso site e fique por dentro das novidades a respeito do nosso curso de Análise de Riscos!